Tendências que estão definindo o crescimento da indústria logística na América Latina

As tendências para a indústria logística nesta nova década estão relacionadas com o crescimento do comércio e as economias e estão dirigidas à implementação de tecnologias como a inteligência artificial e a internet das coisas com a finalidade de conhecer as preferências dos clientes e evitar faltas de inventário.

A América Latina é uma das regiões com maior taxa de crescimento no comércio eletrônico. Isto graças especialmente às operações no Brasil, México e Argentina.

As expectativas que o comércio eletrônico gerou na América Latina aproximaram as companhias de automatizar seus armazenas, otimizar o cumprimento de pedidos, melhorar sua velocidade de entrega e proporcionar a melhor experiência ao cliente. Para que as empresas latino-americanas alcancem uma verdadeira rentabilidade será necessário que combinem todos estes fatores no tão demandante mercado atual.

Tendências logísticas em 2020

Estes são alguns desafios e tendências que continuarão a definir o ritmo do setor de logística durante os próximos anos na América Latina:

Do ponto de vista estratégico e operacional:

1. Melhorar o processo de devolução no e-commerce: devolver um produto afeta muito a rentabilidade, portanto, cada vez mais companhias aproveitam os serviços de logística reversa, conserto, recuperação, reembalagem, reenvio e revenda que os operadores logísticos oferecem.
   
   
2. Terceirizar a administração da cadeia de suprimentos: contratar um operador logístico permite que as companhias se concentrem em seu core business. Esta prática é cada vez mais comum na América Latina já que as companhias entendem que ficar sem inventário é um risco muito caro.
   
   
3. Criar alianças com outras companhias: a parceria com companhias, como as de venda de gasolina, ajudou grandes companhias de comércio eletrônico a reagir de maneira rápida e criativa às demandas de seus clientes.
   
   
4. Implementar a logística verde: como os clientes são cada vez mais conscientes da pegada de carbono, as companhias devem aplicar estratégias que respeitem o meio ambiente, como mudar os materiais de embalagem ou usar meios de transporte sustentáveis.
   
   
5. Adotar a omnicanalidade: este novo paradigma de consumo tem modificado os processos logísticos já que atualmente os clientes relacionam-se com as companhias através de vários canais: podem comprar no site, usar redes sociais para fazer comentários e devolver o produto na loja física.
   
   
6. Melhorar a profissionalização: atualmente os profissionais dedicados à indústria logística devem conhecer e manejar os novos sistemas e tecnologias que estão sendo desenvolvidos.

Do ponto de vista tecnológico:

1. Implementar a automação em armazéns: as entregas rápidas obrigam às companhias a localizar seus armazéns próximo das cidades e a automatizar a armazenagem através de robôs que empilhem e movimentem produtos.
   
   
2. Aproveitar a analítica preditiva: graças ao big data, pode-se antecipar as necessidades dos armazéns e otimizar o inventário com o fim de evitar o desabastecimento.
   
   
3. Adquirir tecnologia especial: com o propósito de buscar rotas mais eficientes, algumas empresas começaram a comprar software capaz de recrutar frotas de caminhões, aviões ou navios para movimentar seus produtos.
   
   
4. Integrar as cadeias de suprimentos: para melhorar os níveis de serviço, uma proposta é a integração das companhias com os operadores logísticos através do big data na adaptação e transporte de produtos.
   
   
5. Digitalizar a cadeia de suprimentos: já não basta ter um bom produto com um bom preço, este agora deve ser entregue quando e como o cliente desejar, e para conseguir isto é necessário prever o futuro com a tecnologia e se adaptar às mudanças através da digitalização.
   
   
6. Criar experiências imersivas: graças à realidade aumentada, este tipo de experiências ajuda na capacitação de preparação de pedidos ou administração de inventários.
   
   
7. Futuro uso de blockchain: com esta tecnologia se poderá evitar a manipulação de informação da mercadoria ao longo da cadeia de suprimentos.

Outras tendências para varejistas estão relacionadas com a mobilidade de pagamentos eletrônicos, a leitura bidimensional, os sistemas de autoatendimento. Todas com o fim de brindar atenção rápida, segurança e eficiência.

Em resumo, as tendências logísticas para esta nova década devem responder às demandas de um mundo interconectado com clientes que compram 24 horas por dia a partir de seu celular.

O líder logístico em 2020

O crescimento das plataformas de comércio eletrônico representa uma oportunidade para conseguir clientes e proporcionar um serviço eficiente a baixo custo. As empresas que entenderem isto poderão alcançar seus objetivos em curto, médio e longo prazo.

Os operadores 3PL da América Latina estão se modernizando e reestruturando com o fim de cumprir a variada demanda dos clientes causada pelo comércio eletrônico. Em si, a indústria vai mudar na medida em que a tecnologia o faça. Com a implementação de chatbots, monitoramento em tempo real, entregas individualizadas e robôs, entre outros, os clientes estarão mais informados e os fornecedores poderão se adaptar melhor às suas necessidades.

Qualquer uso da nova tecnologia por parte das companhias especializadas em logística requer uma transição bem-sucedida para a implementação interna. Para conseguir, as companhias devem se apoiar em 3PL que comprovem verdadeira experiência em aplicar estas mudanças e em empregar as últimas ferramentas, como é o caso da Solistica, que conta com a última tecnologia para oferecer a melhor experiência.