O novo enfoque centrado no cliente obrigou as companhias a organizar seus processos e sistemas logísticos. Cada cliente exige um nível de serviço diferente em relação a tempos de entrega, canais de venda, requisitos de informação e status. Isto tornou as cadeias de suprimento mais complexas e difíceis de controlar, especialmente aquelas cujos processos são complicados de sincronizar, otimizar e digitalizar.
Empresas desenvolvedoras de software continuamente buscam criar plataformas que organizem, padronizem e digitalizem cadeias de suprimento que utilizam soluções herdadas e trabalham de maneira independente, o que dá como resultado um maior custo total de propriedade e manutenções difíceis de realizar e pouca sincronia nas etapas de planejamento e execução. Ainda que ao se trabalhar em silos se possam planejar simultaneamente todas as áreas funcionais da cadeia de suprimento, a realidade é que não são obtidos fluxos otimizados, além disso se produz maior incerteza e menor eficiência.
A solução para estes desafios consiste em otimizar a cadeia de suprimento através da integração de sistemas de planejamento de recursos (ERP), sistemas de administração de armazéns (WMS) e sistemas de administração de transporte (TMS), o que dará como resultado:
- Agilidade: maior flexibilidade para se adaptar às necessidades tão dinâmicas dos clientes.
- Velocidade: execução mais rápida de processos em escritórios e armazéns.
- Eficiência: melhor aproveitamento dos recursos (dinheiro, matéria-prima, tecnologia, pessoal)
A flexibilidade é fundamental para o sucesso de qualquer cadeia de suprimento. Uma plataforma na nuvem pode unir os diferentes sistemas e proporcionar supervisão e acessibilidade aos colaboradores a partir de qualquer dispositivo móvel.
Ao transformar a cadeia de suprimento de maneira integral, os componentes de planejamento e execução devem estar totalmente integrados e digitalizados com o fim de alcançar uma verdadeira orquestração do ecossistema. O software como serviço (SaaS) proporciona controle real no planejamento e na execução, o que se traduz em uma melhor experiência para o cliente em termos de serviço e operação.
Para administrar efetivamente uma cadeia de suprimento é necessário considerar as capacidades, as restrições e funções que não estão integradas nas soluções atuais, os processos manuais e as folhas de cálculo, assim como avaliar a possibilidade de incorporar funções em uma única solução que proporcione visibilidade de extremo a extremo e alerte diante de riscos e impactos.
Um ecossistema corretamente organizado proporciona muitos benefícios em relação a capacidade e oportunidades de otimização em todos os processos da cadeia de suprimento, por exemplo:
- Administração da demanda: planejamento mais colaborativo já que todos os envolvidos compartilham uma visão comum dos dados e se alinham a ela; execução de medidas corretivas para manter a visibilidade e o controle; correspondência entre a demanda e os nodos que facilitam a execução descendente; redução da flutuação dos inventários e pedidos já que a visibilidade de todas as áreas pode ser abordada de maneira proativa; e geração de alertas para o pessoal diante de algum aumento da demanda segundo a previsão.
- Administração de fluxos: otimização de pedidos derivada de um planejamento de fluxos de trabalho que considera os requisitos do cliente, a capacidade, a disponibilidade do material, o tempo e o custo; avaliação de fluxos e impactos em cada nodo; melhor planejamento de recursos de acordo com custos e rendimentos; e ajuste nos fluxos para cumprir o serviço ao cliente, a demanda e as limitações da rede.
- Administração de capacidade de espaço: estimativa dos impactos da demanda prevista e dos fluxos com a capacidade disponível; e consideração de outras alternativas no caso de que se superem as restrições operativas ou existam opções mais eficientes.
- Planejamento de cargas: uso da capacidade de carga de acordo com a demanda prevista; geração de alertas quando a capacidade é menor ou maior que os parâmetros; melhor escolha de equipamentos para cada carga e espaço requerido; e mudanças nos fluxos para maximizar a capacidade de carga.
- Programação de transporte: programação de rotas de acordo com as necessidades de carga previstas; redução de transportes desnecessários e movimentos adicionais de reboques entre os lugares; e garantia de que os programas não ultrapassem os requisitos da rede.
- Execução diária: visibilidade das variações entre a demanda real e a prevista para ajustar a mão de obra, as cargas e os movimentos da mercadoria; e medição do impacto da demanda segundo os recursos disponíveis e as restrições para alcançar a produtividade em casos de contingência.
Mudar os silos por uma visão integral é complexo sobretudo para as companhias nas que seus processos e sistemas herdados funcionaram bem no passado; no entanto, atualmente podem resultar inadequados, custosos e inflexíveis. A digitalização da cadeia de suprimento requer avaliar as funções de planejamento e execução em tempo real e combiná-las em um só aplicativo para ser mais eficientes e interconectadas, tomar melhores decisões e responder melhor às demandas comerciais. Uma vez sincronizada e digitalizada, a cadeia de suprimento tem a possibilidade de otimizar e maximizar os recursos e capacidades, assim como de reduzir drasticamente os custos e riscos.
Empresas especializadas em logística, como a Solistica, contam com plataformas de última geração que integram todos os processos de extremo a extremo e oferecem visibilidade e eficiência em toda a cadeia de suprimento, sejam simples ou complexas.