Otimização da cadeia de abastecimento como vantagem competitiva

12 Novembro, 2019 otimização da cadeia de suprimentos

A logística pode se converter em um importante diferenciador ao reduzir custos, aumentar ingressos, proporcionar um melhor serviço e fidelizar os clientes. Encontrar o equilíbrio entre estes fatores de maneira eficiente e flexível faz de uma cadeia de abastecimento uma vantagem competitiva.

Algumas companhias aproveitam suas cadeias de abastecimento como uma arma competitiva pois consideram que uma boa logística se traduz em rendimento operativo, aumento de margens e na oportunidade de se adaptar aos mercados e às demandas dos clientes.

Nos últimos anos, a competitividade da cadeia de abastecimento está adquirindo uma enorme importância devido aos desafios que as companhias enfrentam diante do panorama socioeconômico mundial. Da mesma maneira, o auge dos sistemas de informação e a chegada da inteligência artificial, do machine learning e da internet das coisas permitiu uma conectividade quase total entre fornecedores e clientes, o que fez da logística um fator imprescindível na tomada de decisões.

Os aspectos que devem ser considerados para tornar a cadeia de abastecimento uma vantagem competitiva são principalmente os seguintes:
  • Flexibilidade: significa a capacidade de utilizar rotas alternativas e recursos para transportar um produto, assim como a possibilidade de mudar a produção deste para diferentes lugares sem que seja produzido um impacto negativo significativo na variabilidade da demanda e no transcurso dos processos.
  • Coordenação: uma cadeia de abastecimento melhora se todas as etapas que a formam compreendem ações que, em conjunto, aumentam as receitas totais, razão pela que se requer que cada processo leve em conta o impacto que terá nos demais. A falta de coordenação acontece quando nas diferentes etapas se têm objetivos que se contrapõem ou se trabalha em silos, o que atrasa e distorce a informação.
  • Colaboração: a tecnologia é um importante elemento para a integração da cadeia de abastecimento; no entanto, se requer uma cultura que promova a confiança e o ganha-ganha entre todos os atores através do compartilhamento de conhecimentos e da disposição para aprendê-los.
  • Enfoque no cliente: se refere a ter sempre em mente as preferências e necessidades do cliente ao realizar qualquer atividade. Um princípio que deve ser compartilhado por todos os colaboradores.
  • Personalização: é um dos serviços agregados que consiste em fazer adaptações ao produto de acordo com as especificações solicitadas pelo cliente.
  • Fluxos: considerar materiais, informação e recursos financeiros em cada processo, assim como estabelecer os prazos máximos para realizá-los, as tomadas de decisões, os parâmetros de relação serviço-custo e os casos especiais nos que se podem exceder estes parâmetros.
  • Administração da demanda: consiste em planejar efetivamente os recursos e as capacidades necessárias para satisfazer todas as ordens em curto, médio e longo prazo, e deve contemplar todas as fontes, como clientes locais, estrangeiros, outras fábricas, armazéns de distribuição, peças e requerimentos, promoções, inventário consignado etc.
  • Agilidade: tem a ver com desenhar e desenvolver conexões efetivas entre as atividades, que evitem interrupções e perda de eficiência.
  • Alianças estratégicas: contar com sócios especialistas em determinados processos, que compartilhem os mesmos valores e visão pode aumentar a efetividade e a satisfação do cliente.

 

Benefícios de otimizar a cadeia de abastecimento

Além de reduzir custos, otimizar uma cadeia de abastecimento também ajuda a melhorar a experiência e a satisfação do cliente, a aumentar os ingressos e a eliminar possíveis riscos, aspectos considerados pelos clientes como vantagens competitivas.

Estabelecer uma estratégia de otimização pode trazer grandes benefícios como os seguintes:

  • No armazém: aproveitamento de espaços, redução de custos de armazenamento, aumento de capacidades, maior segurança para os colaboradores e os produtos e menor necessidade de manutenção.
  • No inventário: inventário preciso e classificado de acordo com a demanda, localização correta de mercadoria, melhor provisionamento de armazéns e lojas.
  • No transporte: aproveitamento de espaços, segurança para operadores e produtos, estratégia de novas rotas.
  • Outros: custos de mão de obra e gastos gerais.

 

Para que uma companhia possa tirar o máximo proveito de sua logística e torná-la uma vantagem competitiva, pode começar revisando se sua cadeia de abastecimento está operando sob pressão, se a concorrência está superando-a em custos ou serviço, quando foi a última vez que examinaram detalhadamente sua rede de distribuição, se houve conquistas em relação a sua eficiência e se as novas tecnologias digitais estão sendo realmente aproveitadas.

Porque, ainda que pareça que a otimização da cadeia de abastecimento apenas é necessária depois de um acontecimento disruptivo em grande escala, a verdade é que qualquer momento é uma boa oportunidade para que uma companhia melhore seu desempenho logístico e avalie seus processos e ativos. Por isso é recomendável que, no lugar de apenas adicionar capacidades de produção ou distribuição, seja feita uma reestruturação integral, para evitar possíveis interrupções.

Otimizar a cadeia de abastecimento pode gerar lucros rapidamente quando se redesigna o volume e o fluxo de produção, conseguindo um correto abastecimento e uma redução de inventário e de gasto de capital, o que pode alcançar até 60 porcento de economia em custos de transporte e distribuição no primeiro ano, de acordo com o reportado pela firma consultora em liderança empresarial em nível mundial, Bain and Co.

Definitivamente investir em software e ferramentas tecnológicas pode criar uma cadeia de abastecimento de alto rendimento graças às previsões que permitem fazer; no entanto, sempre será necessário pessoal especializado para decidir quais cenários querem ser provados, por exemplo, desenhar simulações de quedas na produção para determinar se ainda assim a companhia será capaz de alcançar os objetivos.    

Sem dúvidas ao otimizar a cadeia de abastecimento se obtém vantagens competitivas como maior satisfação do cliente, rápida resposta diante de mudanças inesperadas, aumento na rentabilidade, redução de custos, melhor segmentação de ofertas. Para o cliente, a logística já não é mais uma variável, e sim um claro diferenciador.

Ao avaliar de maneira integral o desempenho de uma cadeia de abastecimento podem ser descobertas grandes oportunidades para reduzir custos e aumentar a velocidade de entrega, vantagens competitivas que beneficiam tanto o fornecedor quanto o cliente.

As empresas especializadas em logística se tornam essenciais para tornar as companhias mais competitivas, que já contam com os meios e estruturas necessárias para satisfazer as necessidades dos clientes, assim como com pessoal adequado para entregar um serviço de valor.

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