O futuro: Como os armazéns estão transformando suas operações?

25 Setembro, 2019 Tendências logísticas

Há dez anos, as tendências em logística falavam de entrar no negócio do comércio eletrônico, dos emergentes sistemas de gestão de armazéns e transportes e da incorporação de serviços de valor - como packing, logística inversa e backhaul - à oferta; tudo isto necessário para manter a competitividade na indústria. Atualmente, todos estes elementos já fazem parte da realidade operativa dos fornecedores logísticos mais importantes.

Estes aspectos que transformaram a cadeia de suprimento, também foram vistos aplicados na gestão de armazéns; desde o seguimento do inventário até a seleção de produtos.  

Neste sentido a precisão, a capacidade de adaptação - possibilidade de manejar uma ampla gama de pedidos - e a capacidade de resposta - tempo que transcorre desde o recebimento do pedido até a entrega - serão os fatores de armazenamento mais importantes nos próximos anos.

As atuais mudanças no comportamento do consumidor são apenas um indício das necessidades de personalização, rapidez e comércio omnicanal que serão proximamente aumentadas, o que consolidará a implementação de desenvolvimentos tecnológicos como a análise de previsão, a inteligência artificial, o aprendizado automático, a internet das coisas, os veículos autônomos, a robótica, o controle de voz multilíngue e a impressão em terceira dimensão (3D).

Em relação ao armazém, se prevê que se localize próximo aos clientes, ou seja, dentro das cidades, para conseguir entregas mais rápidas. A preocupação diante desta tendência é a limitação do espaço e os custos imobiliários, o que poderá ser resolvido através de armazéns compactos e compartilhados e inventários limitados complementados com impressões em 3D.

A seguir, apresentam-se as características do armazém do futuro, que podem ser percebidas desde agora nas companhias mais importantes em nível global:
  1. Seguimento em tempo real do inventário: implementação de tecnologias para aumentar a eficiência, como as etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) que transmitem dados sobre o inventário em tempo real.

  2. Plataformas hiperconectadas: sistemas operativos desenhados em uma matriz que combinam novas ferramentas, por exemplo, códigos de barras, internet das coisas, RFID e GPS. Ter estes sistemas interconectados permite tomar e executar decisões com maior rapidez.

  3. Empilhadeiras conectadas: a internet das coisas conectará estas gruas ao sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP) e aos dispositivos dos colaboradores, o que aumentará a produtividade. Atualmente algumas empilhadeiras começam a utilizar combustível alternativo e motores de eficiência energética para reduzir os custos e o rastro de carbono.

  4. Tetos mais altos: A altura tradicional de um armazém de 24 ou 26 pés aumenta para até 40 pés em média para dar lugar à tecnologia de coleta automatizada para alcançar as estantes altas sem problemas.

  5. Velocidade de coleta: ferramentas como a seleção multilíngue de voz - que acaba com as barreiras de idioma -, a realidade aumentada e os robôs estão evoluindo as práticas de coleta, tornando as tarefas mais rápidas e eficientes.

  6. Alternativas sustentáveis: otimização de recursos energéticos através de painéis solares, iluminação LED, sistemas de telhado frio, vidros térmicos e outros materiais ecológicos.

  7. Desenho centrado no pessoal: as inovações nas tecnologias de armazenamento também estarão em função da qualidade de vida dos colaboradores, o que contra-arrestará a escassez de mão de obra, a rotatividade de empregados e os riscos nas instalações. Algumas delas são iluminação efetiva, sensores de qualidade do ar e controles de temperatura.

  8. Armazenamento móvel: flexibilidade para armazenar mercadoria em caminhões ou outro tipo de veículos que complementem as opções tradicionais.

  9. Pisos inclinados: apesar de que a maioria dos armazéns precisem se pisos totalmente planos para a coleta através de robôs, os pisos inclinados começam a substituí-los com o fim de mover os envios entrantes e a ser enviados de maneira efetiva.

Sem dúvida, as investigações sobre a cadeia de suprimento do futuro seguirão buscando satisfazer as necessidades de cumprimento e as capacidades de resposta através de ferramentas tecnológicas, em especial as relacionadas com a automatização.

Ter uma visão do futuro ajuda a tomar melhores decisões no presente. Ao analisar o que está sendo realizado atualmente, podemos ter pistas do que vem.

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