A pandemia de coronavírus está afetando a saúde e a economia a nível mundial, causando o fechamento de milhões de empresas, especialmente aquelas cujas matérias primas ou produtos acabados vêm da China.
A Covid-19 expôs a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos de todos as indústrias. As mais afetadas são a automotiva, a eletrônica, a farmacêutica e a de bens de consumo. Isto ocasionado, principalmente, porque a China é um dos maiores centros de produção a nível mundial há 20 ou 30 anos.
O país asiático fornece a maioria dos componentes de matérias primas e processadas a nível mundial. Mas não só os fabricantes chineses enfrentam o desafio de retomar sua capacidade de produção, o resto do mundo também ressentiu fortemente o impacto da escassez de peças em suas linhas de produção.
O que as empresas estão fazendo diante deste panorama?
Tradicionalmente as empresas consideravam o custo, a qualidade e a entrega como sua métricas chave na cadeia de valor; não obstante, descobriram que crises como a pandemia da Covid-19, os desastres naturais, a mudança climática e as tensões geopolíticas podem criar fortes interrupções em relação à cadeia de suprimentos.
É preciso lembrar que as cadeias de suprimentos vão se formando pouco a pouco; não podem ser estabelecidas da noite para o dia. Portanto não é simples mudá-las rapidamente diante de situações imprevisíveis como a que se vive atualmente. No entanto, muitos fabricantes a nível mundial estão se esforçando para encontrar soluções alternativas, como as seguintes:
- Contratar serviços de fornecedores terciários para compensar a falta de entrega dos fornecedores principais.
- Visibilidade completa na cadeia de suprimentos, a fim de obter informações sobre componentes críticos o mais rápido possível.
- Redefinir a estratégia de inventário, para evitar a escassez na demanda.
- Reestruturar sistemas de produção para fabricar produtos totalmente diferentes (diversificação). De fato, algumas empresas se dedicaram ao desenvolvimento de produtos para mitigar a disseminação do vírus.
- Aproveitar as tecnologias tais como Internet das coisas, inteligência artificial, robótica e 5G, os DSN desenhados para antecipar e enfrentar futuros desafios.
Esta pandemia relembrou os diretores de empresas que é necessário desenvolver novas estratégias de diversificação comercial e desenho de cadeias de suprimentos. Futuramente, os indicadores chave de desempenho relacionados com a logística deverão considerar —além de custo, qualidade e entrega— os três R: resiliência, capacidade de resposta e reconfiguração.
Além disso, deverão criar mais modelos preditivos para a programação da demanda, que considerem fatores de risco, bem como implementar tecnologia de ponta para brindar transparência e criar cenários hipotéticos.
UMA DAS MELHORES ALTERNATIVAS PARA SUPERAR ESTA CONTINGÊNCIA É SER FLEXÍVEIS E SE ADAPTAR.
É um fato que a situação que estamos vivendo obrigará muitas companhias e indústrias inteiras a repensar e transformar seu modelo logístico. Aquelas que investirem no mapeamento das redes de suprimentos para não operar às cegas estarão mais bem preparadas para lidar com uma crise já que terão uma melhor visibilidade de sua estrutura logística.
Na Solistica estamos conscientes do impacto na saúde e na economia que se vive atualmente, e seguimos oferecendo nossos serviços de transporte e distribuição com o fim de que nossos clientes possam operar na medida do possível.